domingo, 12 de janeiro de 2014

Eu não sou o que faço,

mas eu estou escrevendo.

(!)

Ou reescrevendo - um roteiro que concebi no ano passado. Um texto que, àquela época, me serviu para descarregar um monte e meio de sentimentos ruins e frustrações, mas cuja trama ninguém compreendeu.
Depois de tantas águas passadas, hoje posso sentar com as minhas folhas de papel e minha caneta vermelha e redesenhar as linhas da história, riscar palavras fora, dar à luz outras. E polir o roteiro que vai me deixar sem dormir pelos próximos dois meses. É uma história simples, sem grandes vilões, clímax ou reviravoltas (nem zombis ou explosões), mas com um significado especial para mim, uma memória em cada página, em cada linha de diálogo. E talvez, como as palavras destas minhas cartas, essa história possa ter valor para outros também.

Um roteiro nunca se finaliza. Mas este está pronto; pronto para a ação.

• Pre Production •• Shoot ••• Post Production


2 comentários:

  1. Olha só quem vive!

    E de quebra mil textos de uma vezada só. Tá inspirado hein, Joe?

    Então, li tudo. E quero te dizer que não é vergonha nenhuma procurar ajuda. Recentemente tenho dividido teto com pessoas que possuem muitos problemas de diversas ordens e espectros emocionais, e como eu sei que entender o problema por si só as vezes não é suficiente. A questão é: é mesmo um problema? Até que ponto o problema é um problema mesmo ou cria um problema devido ao que a sociedade espera da gente? Porque viver do modo que estamos vivendo não está dando certo? Não está mesmo, ou não está pro que os outros esperam da gente?

    Sobre as amizades, bem, é complicado. Ultimamente me desfiz de muitos amigos. Assim mesmo, com esses termos, desfazer. Me dei conta que os caminhos divergiram tanto e comecei a sentir tanto asco de algumas atitudes, que pra manter minha sanidade mental em dia, tive que me cortar.

    Acho que a questão é: qual o seu limite?

    Sobre a Australia, bem... tá caro! hahahahaha

    Beijo Joe!

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  2. Devo roubar ipsis literis o comentário do Lobão acima. Tá bom, menos: não divido o teto com ninguém. De qualquer forma, bom te ver de volta por "aqui".

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