Dos tantos que teceram suas tramas criativas na minha mente neste ano, preciso dar destaque pra estes três:
30 Rock
Só a fórmula de uma série de comédia de trinta minutos, por si, já é excelente. Mas no caso de 30 Rock o sucesso se deve ao elenco excêntrico seguir um roteiro tão inteligente. Este é o termo. A série funciona porque é uma comédia besteirol inteligente. Acredito que escrever as falas do Tracy Jordan seja a parte mais divertida do dia da Tina Fey. E o Kenneth é de uma unicidade que eu não me lembro de já ter visto na tevê. Liz Lemon, toda espirituosa, e o Frank fala-merda são meus outros preferidos. Adoro as críticas e as sátiras sutis, mantidas nas entrelinhas. Thumb up.Brothers & Sisters
Séries sobre famílias tendem a gerar identificação no público. Mas essa aqui consegue passar por tantos pontos e ainda fazer sentido, afinal. Que família fucked up! E ainda assim, se dão tão bem, se amam tanto, e tal. Gosto porque em certos momentos ela é como a família de qualquer um de nós, mas, na maioria das vezes, é só uma família improvável. O humor de Brothers & Sisters é a liga para todos os dramas, problemas e confusões que eles arrumam, inclusive para a própria relação entre eles. E é tão sutil, chega a ser fofo. A terceira temporada tá cada vez melhor; só não gosto de ver Tommy e Kevin brigados, mas não é nada que alguns episódios não curem. Essa é uma série mais do que humana, não tem como não adorar!Gossip Girl
Ah! De início, Gossip pode parecer uma séria para teens, que mostra alunos de ensino médio e como eles vivem entre si e com suas famílias, blah. Talvez seja - talvez esse seja o pano de fundo. Mas tanto mais acontece entre esses fulaninhos ricos de Nova Iorque e os não tão ricos do Brooklyn... Me chame de adolescente então, mas a verdade é que o enredo de Gossip Girl é cada vez mais excitante e viciante. E, se você olhar bem, vai ver que eles não são tão teen assim. A Blair me surpreende a cada episódio, mostrando suas milhares de faces; o Chuck é calculista, é sujo, objetivo e cafajeste. Ele me excita - ponto; a Serena é deusa, até parada e calada; e a minha preferida, Jenny, é a que mais cresceu com os próprios punhos, aprendendo com os próprios (vários) erros. Hoje ela está (mais ou menos) onde quer, se virando à base do próprio talento e toda cagada, depois de decepcionar cada um dos personagens pelo menos uma vez - o Nate, por exemplo, também só faz merda, mas não é tão audacioso e tampouco tão interessante quanto ela; por fim, o Dan é um banana, mas eu gosto dele. O que importa é que estão todos ligados em uma rede de mentiras e segredos que, ora ou outra, terão suas verdades reveladas pelas mãos de uma certa Gossip Girl.
XOXO
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