Vai. Adianta, corre com suas coisas, seus planos, não perde o seu tempo com papos. Não esquece do fim que as coisas tomaram só por lembrar demais de como elas foram. Essa daí é a vida; não era o você imaginava, tampouco o que eu esperava.
Vai, que muito o aguarda, e quando voltar, muitos estarão à sua espera. Já eu, não sei bem ao certo quem terei por perto, e perto de quem estarei, e onde será o perto. Sei das coisas que foram, sei daquilo que não é mais, e que ainda assim faz você pensar que será.
Esses nossos olhares opostos só convergem para o problema presente, o indiscutível presente e futuro problema, o da ausência. Do saber que não há mais, e do não saber se mais haverá.
Não liga se eu não atendo se você me liga! Corre e cuida do seu, que eu, daqui, tento me achar no meu. Talvez mudar seja crescer para lados novos, brotar em novas direções e em novos sentidos.
Vai e continua o seu caminho. Vai, que eu fico aqui, e vivo mais um dos meus durantes. E o que foi, agora é nada mais que história - das suas, das minhas, pra gente contar para alguém.
Boa sorte, meu amigo.
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