A Lily Allen trouxe sua turnê para o Brasil e eu fui conferir o show no Rio de Janeiro, no dia 17 de setembro. Do aeroporto até a Barra, dei uma passada pela Zona Sul e pude ver alguns dos pontos mais bonitos, como Copacabana, Ipanema, Botafogo e a própria Barra. Parece que o Rio se preparou pra mim, e tratou de baixar a temperatura pra 22°, às quatro horas da tarde. Depois de umas voltas pelo Barra Shopping (pra não correr o risco de me perder pela cidade), peguei meu táxi direto pro HSBC Arena, entrei na fila e consegui ficar a uns 10 metros de distância do palco.
Quem assistiu ao show sabe que a voz talentosa que se ouve no CD é a mesma que ela expõe ao vivo; e, ainda que o público não fosse tão vasto, a empolgação dela no palco era a mesma de quem toca para um estádio lotado. Divertida, íntima das suas músicas, entrosada com o público e extremamente afinada no palco, a Lily cantou todas as músicas do último CD, It's not me, it's you, e alguns dos maiores hits do álbum de estreia, Alright, still. Entre uma música e outra, ela conversava com a plateia, dava uns goles em sua bebida e fumava seu cigarro eletrônico, que acendia uma luz verde, e por trás da banda, o nome "Lily", em letras grandes, mudava de cor durante todo o show.
Ouvi uma garota ao meu lado dizendo que "Lily Allen não é música para pobre", ao tentar justificar o número de pessoas na área do show, e eu entendi o que ela quis dizer com isso. Ela faz um tipo de música cuja qualidade nem todo mundo capta, e talvez por isso o alvoroço em cima do show tenha sido mínimo. De qualquer forma, a apresentação da Lily Allen, ali na minha frente, foi algo para eu nunca esquecer: uma estrutura de palco simples, uma banda afiada e uma cantora excelente e cheia de si. Música de qualidade, empolgante, com letras que têm muito a dizer.
Abaixo, trechos do show.
Quem assistiu ao show sabe que a voz talentosa que se ouve no CD é a mesma que ela expõe ao vivo; e, ainda que o público não fosse tão vasto, a empolgação dela no palco era a mesma de quem toca para um estádio lotado. Divertida, íntima das suas músicas, entrosada com o público e extremamente afinada no palco, a Lily cantou todas as músicas do último CD, It's not me, it's you, e alguns dos maiores hits do álbum de estreia, Alright, still. Entre uma música e outra, ela conversava com a plateia, dava uns goles em sua bebida e fumava seu cigarro eletrônico, que acendia uma luz verde, e por trás da banda, o nome "Lily", em letras grandes, mudava de cor durante todo o show.
Ouvi uma garota ao meu lado dizendo que "Lily Allen não é música para pobre", ao tentar justificar o número de pessoas na área do show, e eu entendi o que ela quis dizer com isso. Ela faz um tipo de música cuja qualidade nem todo mundo capta, e talvez por isso o alvoroço em cima do show tenha sido mínimo. De qualquer forma, a apresentação da Lily Allen, ali na minha frente, foi algo para eu nunca esquecer: uma estrutura de palco simples, uma banda afiada e uma cantora excelente e cheia de si. Música de qualidade, empolgante, com letras que têm muito a dizer.
Abaixo, trechos do show.
I COULD SAY
NEVER GONNA HAPPEN
OH MY GOD
EVERYTHING'S JUST WONDERFUL
22
HIM
WHO'D HAVE KNOWN
LDN
BACK TO THE START
HE WASN'T THERE
LITTLEST THINGS
CHINESE
SMILE
THE FEAR
FUCK YOU
NOT FAIR
Lily provou que é uma artista de conteúdo e de atitude, que canta bem, e que sabe usar sua música como um instrumento para dizer o que quer, pesando a relevância das suas experiências e de suas opiniões. Quando a música tem esse efeito nas pessoas, vale a pena fazer música.
E então, me despedi do Rio - passeio de táxi, aeroporto, noite sem dormir, duas horas de voo, Brasília.
Se soubesse que viria ao Rio teria marcado algo para conhecer o sr. pessoalmente.
ResponderExcluirAbs
Uê. Identifique-se, homem! Phill de onde? Blog? Alguma coisa? Hehe.
ResponderExcluirDa próxima vez, aviso com antecedência.
[j]