O cara do banco

Semana passada, me apaixonei. Simples assim. Pelo cara do banco. Entrei no Banco do Brasil e me dirigi à área de atendimento a pessoa física. Já tinha visto o fulano lá um tempo atrás, mas desta vez foi ele quem me atendeu (tem horas que aquela maldita senha presta pra alguma coisa, né?). Poucos minutos sentado à frente dele e pronto, saí de lá todo trabalhado no coraçãozinho s2 s2.

Me chamou a atenção que ele ri o tempo inteiro. Digo, a todo momento ele estampa um sorriso no rosto - não daqueles de expor os dentes, mas daqueles de desenhar alegria com a boca. Fiquei quarenta minutos sentado esperando minha vez de ser atendido, e não vi esse desenho sumir do rosto do cara. Achei aquilo tão... bonito.

O jeito de falar era igual ao do meu irmão. Claro que dei um jeito de descobrir nome e sobrenome pelo sistema aberto no computador dele; assim que o bonito resolveu meu problema, eu corri pra casa. Primeiro lugar pra procurar? Orkut. Pronto, tá tudo lá: foi piloto do Metrô, e agora se formou em Física (nerd much?) e passou no concurso do BB. E, pra enfeitar, algumas fotos de viagem.

Lindo! E hétero, claro. É que eu sou como Grace Adler: ser hétero é fazer o requisito.
Infelizmente.