Há quase dois meses tenho sentido algo que só há pouco comecei a compreender. Algo que muitas vezes já sofri no passado, mas cuja reflexão apenas agora começou a dar resultado.
Em certos casos, eu não consigo me desligar da pessoa, ainda que eu esteja ciente do quanto ela é errada e/ou prejudicial pra mim.
O último caso é destes. Ele me dá socos com uma mão e carinhos com a outra. E eu sou daqueles que se machucam fácil.
Ele me trata como se os 10 anos de diferença o tornassem melhor, e eu, a todo tempo, fosse aprendiz da vida. Ele me confunde, com teorias e "não se trata disso, mas daquilo", e depois avisa que o que eu digo é contraditório e que o confuso é ele. Ele quer que eu esteja disponível para conversarmos, entretanto, me larga em busca de assuntos e rebate com monossílabos. E chama minha atenção se eu não lhes respondo! E briga comigo por dizer "ok"! Ele me ofende com a desculpa de ser honesto e de saber o que quer. Ele sabe que não vai me querer, mas ainda assim me quer. E quando eu considero o conflito que estamos prestes a enfrentar adiante, ele me agulha, afinal, "isso não é uma relação".
E eu não consigo me desligar. Nunca imaginei que fosse me sujeitar a pancadas por tão pouco; mas ainda não consigo desistir. O que eu ainda protejo é mais uma ideia dele, que eu insisto em preservar.
Uma ideia que eu não consigo abortar.
Eu mesmo tentei repudiar meu comportamento; porém, sentei comigo, aqui dentro, e logo entendi que eu não quero ouvir críticas, só queria um consolo. Sei que está errado, e que dói; só não sei lidar.
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Eu sei como é isso. É uma droga. Mas pessoas não são brinquedos que estragam e jogam fora. A gente acaba conectando. Não necessariamente de forma avassaladora, passional e doentida, mas sempre forma um vínculo. Sempre fiquei muito abismado com essas pessoas que conseguem se desfazer das outras com a maior naturalidade do mundo, como se não requeresse o menor esforço.
ResponderExcluirVem cá, dá um abraço.
Beijo Joe!
meu primeiro e único namoro ocorreu há 7 anos atrás. Ele mais velho, 7 anos de diferença. E não adiantava, tudo que eu fazia era por conta da idade e consequente "imaturidade". Já tratei até da situação no blog. Se eu sorria era por ser imaturo, se eu chorava era a idade juvenil corroendo entre as veias. Assim, preferi manter minhas veias juvenis a ficar eternamente com um véio.
ResponderExcluirOlá Joe.
ResponderExcluirInfelizmente essa história do "tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" não funciona muito bem no mundo real.
Cada um é responsável por aquilo que sente e não dá para atribuir ao outro a responsabilidade de cuidar e sentir o mesmo por nós.
Se cuida garoto e invista seu tempo com quem realmente vale a pena. Vc certamente tem qualidade incríveis que um monte de gente bacana deve estar afim de conhecer.
Abraço / Guilherme
dear joe...qdo vc chegar a gente conversa baixinho..rs...mas o assunto vai render muitooo...mas adianto..o problema não é você...é ele! e não por questão de idade mas de maturidade dele..ou a falta dela.
ResponderExcluirbjo
oh. you guys!
ResponderExcluirmuito obrigado pelas palavras! mesmo.
tinha medo deste post. mas vejo que foi bom postá-lo.
valeu, de verdade.
[j]
qdo não há entendimento e respeito é preferível ficar só mesmo ... só mas disponível para as oportunidades ...
ResponderExcluirvai à luta queridão ... Sampa vai te fazer bem ...
bjux
;-)
Pessoas que se desapegam fácil de outras, na verdade, nunca realmente foram apegadas a elas.
ResponderExcluirSei bem que esquecer alguém tão querido não é fácil. Ainda estou sofrendo nesse processo. Mas, fazer o quê? Não há outra saída. Uma hora, passa.
Um forte e apertado abraço.
Infelizmente eu não tenho uma notícia muito boa. A gente nunca esquece. Vai aprendendo a conviver com a dor. Até o dia em que se acostuma com ela. Mas sempre vai chorar escondido no escuro do quarto quando sentir saudade daquele cheiro de pescoço encostado.
ResponderExcluir**
Uauu... sabe que eu já passei por isso?!
ResponderExcluirAcredite, não há o que possa curar ou apagar tudo o que aconteceu... porém, há uma reconfotante e simples idéia "não querer estar lá".
Tudo o que eu passei e tive que aguentar por tão pouco, quase nada, naquela época não me servia de nada, quero dizer, eu estava cego afinal. E eu sequer entendia porque amar alguém doía tanto... Mas se você quer saber, nada valeu mais a pena do que ver aquele rosto, na chuva, se esforçando pra conter as lágrimas quando, pela primeira vez, EU dava as cartas no jogo. Eu arranquei coragem de, sabe-se-lá Deus onde, e terminei o que nem deveria se chamar de namoro, e fazer aquilo doeu tanto... não foram dias sofrendo... foram semanas, meses... eu não digo que foi fácil, mas no final... passar por tudo aquilo me lembrou o quanto eu amo a mim mesmo, e o quanto nós podemos ser ingnificantes pras pessoas. Desde então, eu passei a ditar as minhas próprias regras...