segunda-feira, 6 de outubro de 2008

e-friendly speaking

O tempo passa e eu fico sempre pensando que estou cada vez mais maduro. Aliás, meu erro é achar que estou capaz de amadurecer como gostaria. Posso ser capaz, mas não estou capaz. Eu ainda sou muito bonzinho - é isso que quero dizer. Já apanhei demais dessa vida, e mesmo assim continuo um frouxo.
Nos últimos dois anos eu sofri muito com certas amizades por conveniência; só agora aprendi a lidar com isso. Estava me achando pronto pro mundo - o próprio guri socialmente maduro. E, de novo, caí em velhos erros. Mas daí penso que o medo do "ficar sozinho" é tão grande que fica difícil enxergar as coisas direito pra discernir o certo do errado.
Há alguns dias, conversei com minha amiga Dalila Góes para uma matéria da Revista do Correio, sobre relacionamentos concebidos via Internet. Claro, por que uma pessoa complicada como eu (que bloga para uma pessoa fictícia) não haveria de ter uma amizade de três anos e meio com um guri que praticamente só existe na tela do monitor? O fato é que o Thigo e eu já tivemos tantas indas e vindas nessa história enrolada, que eu já não sei mais apontar o meu papel nessa amizade, tampouco consigo pinçar as vantagens de mantê-la. Eu já tentei engolir tudo e dizer pra mim mesmo que dessa cana não sai mais caldo, que a relação se exauriu; por fim, cheguei ao ponto de deixar a amizade no stand by por tempo inderterminado, mas sem dar sinais da interrupção, de tão exausto que eu estou de brigar com ele. Nem sequer sei até que ponto vale a pena brigar com esse garoto; somos carma um do outro. Não aguento como isso me dói a cabeça. Esse rolo todo até me lembra uma coisa que minha prima me disse um dia desses, mas isso é assunto pra outro post.
Pela enésima quarta vez, decidi dar um gelo nele, fazer a linha 'grossa contida', ficar ausente, sumir do messenger, cuidar da minha vida, buscar outros ares (que não os do clima seco grotesco de Brasília, né... só sendo), ficar com 'raivinha' mesmo, dar um tempo, refletir, ver se deixava ele de lado de vez. Sei lá, fico meio inebriado de confusão e começo a considerar de tudo um pouco.
Mas não dá! Surge uma oportunidadezinha, mínima, de eu falar um 'oi' com ele, daí uma coisa leva a outra e logo estou eu, na minha tarde de segunda-feira, lendo e-mails antigos que trocamos e me derretendo todo.
Phoda. Eu, definitivamente, não tenho talento nenhum para relações sociais.
E a Língua Portuguesa nessas horas se acha muito majestosa, por me fazer sentir saudade em sua oferta exclusiva. Cretina.

Melhor você nem ler isso, really.

2 comentários:

  1. Impressão minha ou você pensou que eu nunca iria ler isso? rsrsrsrs
    Que história emocionante hein, gostei de saber que vc se derretia com nossas histórias antigas hehe
    Thigo

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  2. Uiiiiiiiiiiiii!
    Vc tá tãoooo lindooooo nessa fotoo!
    Aliássss vc é lindo, chu!!!
    Vai ficar só nunquinhaaaa!
    Bezuuuu da miga lhôkaaaa!

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