quarta-feira, 8 de julho de 2009

Daddy like

Ontem foi aniversário do Neto, sócio da minha mãe. Além de sócio da minha mãe, ele é meu ex-chefe e a coisa mais próxima de um pai que eu tenho.

Rolou uma festinha e eu dei uma breve passada lá, só pra dar um beijo, que eu tava muito cansado (como nunca mais deixarei de estar, pelo jeito). Reparei em como ele ficou feliz e grato pela minha visita, e o modo carinhoso como ele me trata me fez pensar sobre essa história bagunçada de ter um pai.
Sem encontrar muitas respostas, só imaginei por um momento curto como seria minha vida se eu tivesse tido um pai assim: doce, amoroso, que sempre te abraça e te beija e diz que "te ama pra caralho" e que "você é um motivo de orgulho pra ele". Juro que tentei rascunhar caminhos que minha vida poderia ter tomado se as coisas fosse assim - muita coisa seria melhor, mas ainda é tão difícil imaginar; a Teoria do Caos e as Leis de Murphy certamente se encarregariam de me arrumar vários problemas e dificuldades outras. Por isso, vi que nem compensa gastar cérebro pensando nessas coisas e me lamentando. O melhor é deixar pra lá.

Só acho que todo mundo tinha que ter um pai assim.

Um comentário:

  1. Você pode não ter tido a sorte de ter esse pai enquanto crescia. Mas pq não aproveitar agora, que ele está aí, e usufruir?
    Afinal, nunca é d+ ter um bom ouvido/ombro por perto. E ainda tem a sorte de não ter a responsabilidade de ter as obrigações pai e filho!
    Menine, aproveita!

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