sexta-feira, 15 de abril de 2011

"Minha singularidade é minha força"



Nos dias de hoje, com a quantidade de abas abertas no meu navegador sempre que eu me sento ao laptop, eu penso várias vezes antes de me dedicar a assistir a um vídeo de 6 minutos. Mas neste caso, fiquei satisfeito com o tempo e a atenção investidos, a ponto de gastar outros seis, e mais outros.

Ainda mais emocionante que aquele vídeo dos funcionários do Google para o It gets better, este depoimento de empregados da Apple rapidamente me levou a derramar algumas lágrimas, porque me tocou de uma forma especial, mais do que qualquer outro vídeo do projeto. Comentários como estes cumprem o papel do vídeo, oferecendo esperança para o público em geral:

Everyday is worth waking up for; you never know what's gonna happen. (Cada dia é um pelo qual vale a pena acordar; você nunca sabe o que vai acontecer.)

Life changes so much! (A vida muda tanto!)

It got so much better than I ever thought it would be possible. (Tudo ficou tão melhor do que eu jamais imaginei que seria possível.)


(Nem preciso comentar que o ursinho barbado que dá início ao vídeo me deixou completamente apaixonado, né?) Mas pela primeira vez, de verdade, eu senti que a mensagem veio pra mim, com este comentário sobre os praticantes de bullying:

They don't know you; they don't know who you are, or what you love, or anything about you. (Eles não te conhecem; eles não sabem quem você é, ou o que você ama, ou qualquer coisa a seu respeito.)

And as we go through our lives, we're going to have friends, we're going to have family... but they are not always there. And in that toughest, darkest moment, if we can rely on ourselves, that's more than we will ever need to face the world. (E ao longo de nossas vidas, nós teremos amigos, teremos família... mas nem sempre eles estarão por perto. E naquele momento mais difícil, mais sombio, se pudermos confiar em nós mesmos, isso já é mais do que poderíamos precisar para enfrentar o mundo.)

Minhas cartas para você, Benin, significam isso: saber que eu posso confiar em mim mesmo. E enfrentar o mundo.
Espero que não acabe o movimento - o It gets better, o #EuSouGay e todos que puderem aparecer. Sou muito grato por este vídeo.

4 comentários:

  1. Joe,

    Não há quem não assista esse vídeo e não se sinta tocado pela experiência de cada um deles.
    Mesmo eu, que não sofri preconceito na escola por ser gay, mas sim por ser gordo e introvertido.

    Que tal convidar os leitores do site a contarem suas próprias experiências nos comentários?

    Abraço,
    Daniel de Brasília

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  2. puxa, Joe, historias e realidades que nos deparemos todos os dias, sabemos que nao somos unicos e tempos força para enfrentar e até ensinar estes que nao conhecem este lado da vida, que é tanto quanto melhor ou igual a deles, e o que queremos é viver em paz e feliz na sociedade em que estamos e também estamos juntos ajudando a melhorar.
    forte abraço!
    Igor (canoas/RS)

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  3. É por esse tipo de coisa que dá vontade de continuar.

    bjão, Joe

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  4. Aguardo ansioso a hora de ver um vídeo destes falado em português pelos funcionários da Petrobrás, ou do Banco do Brasil, ou da Vale do Rio Doce. Adorei este vídeo da Apple e também adoro o do Google. São depoimentos tão contundentes que dá vontade de abraçar cada um daqueles que falam. O vídeo acaba e a gente até se sente um pouco amigos deles.
    Muque de Peão

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