
Na falta de planos e de estâmina, eu foquei no labor. E, veja, fiz um bom trabalho, foi ele que não fez um bom eu. Agora tô aqui, na metade; enquanto rascunho à frente, marco os feitos atrás – tudo a lápis. Aqui, no meio do caminho, onde reside o empecilho, onde há uma pedra, uma vírgula, um plano sem planos, um rumo desbussolado, óculos sujos e a esperança, que não morre, mas sofre de ansiedade.
Mas enquanto não há norte, freio, bifurcação ou sorte, ou mapa, oasis, ideia ou disparo, eu trampo, eu laboro, eu trabalho, eu não paro.
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