Pra mim, foi fácil chegar aqui e encarnar de vez o Joe, deixando meu nome verdadeiro guardado no passaporte para evitar a dificuldade de explicar a pronúncia. Mas para os australianos, quando descobrem o fator codinome, a reação é pensar que eu inventei Joe só por conta da viagem. É uma prática comum, principalmente entre os asiáticos, que, para não terem de soletrar Ben Sun Oh, adotam um apelido como Alex. Então, eles questionam a razão de eu trocar Uendou por Joe, e essa é a hora capciosa, porque relação que é bom não há; eu tento explicar brevemente que sou ambos e tenho sido desde bem antes de sequer pensar em vir pra cá, que apenas deixei essa fração do meu cérebro ser dominante. Contudo, é sempre complexo explicar que Joe não é uma desculpa idiomática, mas uma repartição (relativamente definida) da minha personalidade, complementar e essencial ao todo.
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pra mim era Joe mesmo. And always will be!
ResponderExcluirNé? Até outro dia nem eu sabia da existência do Uendou hahaha.
ResponderExcluirBeijo Joe!
love it!
ResponderExcluirkss
Uendou?
ResponderExcluirNovidade pra mim.
Joe é mais a sua cara.
Gosto de vc com todos os nomes e repartições e seu blog faz de todos os meus dias um dia melhor!!! sou apaixonado por sua inteligência e acidez!!! Quero muito te conhecer um dia, mas enquanto a distância persistir vamos manter contato por aqui ou pelo facebook se vc me add!!
ResponderExcluirAbração
Anderson Guerra
http://facebook.com/guerra.ajc
O bom é que você pode usar vários nomes em situações diferentes. Seria como ter várias identidades e nenhuma delas é secreta :P
ResponderExcluirVocê é um e é muitos. Nestas horas vale ler com atenção o poema Traduzir-se:
ResponderExcluirUma parte de mim é todo mundo.
Outra parte é ninguém; fundo sem fundo.
Uma parte de mim é multidão;
outra parte estranheza e solidão.
Uma parte de mim pesa, pondera;
outra parte delira.
Uma parte de mim almoça e janta;
outra parte se espanta.
Uma parte de mim é permanente;
outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem:
outra parte, linguagem.
Traduzir-se uma parte na outra parte - que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?
Será arte?
Grande abraço!
Muque de Peão
Né? Até outro dia nem eu sabia da existência do Uendou hahaha. ´2[
ResponderExcluirPois é, espero que aí esteja sendo supimpra pra ti enquanto nós brasileiros ficamos com saudades.
Abração!
Gente,
ResponderExcluirJoe usou Uendou para refletir a pronúncia dos falantes do inglês de seu nome Wando.
Quem acompanha esse blog há tempos tem visto essa migração da personalidade dele de Wando para Wando Joe e para Joe, como ele se sente mais confortável em ser chamado atualmente.
Como diz a música: metamorfose ambulante...
Abraço, Joe,
Daniel de Brasília
@Daniel: valeu pela defesa, mas tem um pequeno equívoco: eu nao migrei minha personalidade de Wando para Joe, e o Joe não é um segmento que existe de três anos pra cá em função deste blog. O Joe existe desde que eu era criança, e ganhou este nome há quase 10 anos.
ResponderExcluirE Wando e Joe, embora muito próximos (e, às vezes indeferenciáveis), na minha cabeça sempre foram dois. Quando comecei a trabalhar com fotografia, em 2008, achei prático adotar o apelido e externalizei o Joe a ponto de muita gente não desconhecer que me chamo Wando. Aqui no blog sempre fui Wando Joe, como nos créditos de fotografia eu era assinado, mas uma vez optei por tirar o Wando daquela bio no perfil do blog por uma questão de "google", ja que eu queria evitar que certas pessoas da minha vida pessoal encontrassem meu blog, que sempre foi público. Mas não confunda, eu não fui lentamente migrando de Wando para Joe, os dois coexistem, no passado, no presente e no futuro, e com o Benin sou três. ;)
@Luciano: adorei o poema, valeu!
[j]