Desde 2011 eu tento promover o Ryan Gosling Day no tumblr todo dia 12 de novembro. Neste ano, deu vontade de rever um dos meus preferidos dentre os trabalhos do Ryanzinho, Lars and the real girl.
Entre lágrimas, me peguei refletindo sobre o diálogo final de Lars e Margo, a colega de trabalho que nutre uma afeição especial pelo rapaz. A conversa se dá após o sofrido fim da relação com Bianca, a "garota real" do título:
Lars: Ela me pediu que não ficasse triste, mas eu não consigo evitar.
Margo: É. Eu, tampouco.
Lars: Mas vai tudo melhorar, com o tempo. É o que todos dizem, logo...
Margo: É verdade, eu acho, de certa forma.
Quando ele sugere que a boneca lhe pedira para não ficar triste, este é na verdade um pedido que surgiu dele mesmo, criado ao som da voz de Bianca em seu imaginário - uma porção do seu inconsciente lhe pedindo para ficar bem; a outra parte sabia o quão duro é desviar da dor.
Uns podem dizer que o filme mostra a aceitação dos pacatos cidadãos da redondeza quanto à sua "loucura", mas a ideia central é que: de louco o cara não tem nada. Todo mundo tem seus mecanismos para lidar com os caminhos da vida. Talvez uma boa parte de nós poderia se beneficiar de uma mente tão inventiva quanto a de Lars, the real guy.
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