sábado, 29 de dezembro de 2018

it takes one to know one

Ainda em Curitiba, em outubro, numa outra conversa com aquele mesmo amigo. Uma fofura de guri, querido de todos, me enchendo de elogios, e eu devolvendo. É mais natural ofertar que receber palavras de doçura. Até que me toquei:
A gente é sim especial, mas é fácil se perder num estado frágil, onde a gente não enxerga o que tem a oferecer. Daí, a gente conhece pessoas e algumas delas conseguem ver as excelências da nossa personalidade; destas, algumas sabem expressar esse valor, outras não, e outras sequer vêem. Mas as que vêem nos ajudam a ver também, e a gente precisa aceitar que é mesmo maravilhoso e, firmemente, se agrupar com essas pessoas, porque elas acrescentam à nossa vida, e a gente à delas. É maravilhoso encontrar quem enxergue nosso brilho.
Sabe? Muitas vezes invalido a mim mesmo, "ah porque fulano/tal grupo vai me achar sem graça", "não sei que, porque eu sou boring", "não, porque eu não sei conversar com as pessoas". Então, vez ou outra, encontro alguém que saiba me ver, que diz: "você é um querido", "uma pessoa tão especial". E eu sou mesmo. Meu dever é aceitar como verdades as palavras de quem eu considero especial e querido em retorno. É assim que funciona, eu quero acreditar.

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