Ontem, Bruno e eu beiramos a madrugada proseando sobre as conquistas, as mudanças, os rapazes, os loucos e as vidas que a gente toca. Amigo muito querido, mais uma vez concluiu a noite me agradecendo pela importância do meu papel coadjuvante em um processo recente que tanto transformou sua vida.
O momento me lembrou de outros amigos adorados, que também me cobrem com sua gratidão pela influência de meus pequenos gestos e da minha participação nas suas histórias. Ter amigos por vezes nos serve a relembrar que temos esse valor que não se mede, de que merecemos sim esse amor todo, e de que nossa luz é vital para outros.
Acordei hoje – no Dia do Amigo, não menos – com a alma cheia, e de consciência clara do meu papel. Eu que sempre busquei uma função nessa terra, algo que eu exercesse com primor, pareço ter me aclarado de mais um talento: o de estar presente na vida de outras pessoas na hora e lugar certos, ajudando uma peça ou outra a cair no lugar com aquele encaixe reconfortante.
O caráter mais valioso dessa habilidade é que, diferente daquelas que imprimimos no currículo para fins de destaque de carreira, aqui não há concorrência; quanto mais oferta, melhor! E ter amigos especiais é isso, é construir um grande mercado de troca sem competição, o tráfego é livre, a moeda paga é amor intenso, os recebidos são felicidade, e a satisfação do consumidor é garantida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário