domingo, 13 de outubro de 2013

oh okay

Pai é sempre uma outra história. Ou quase sempre, pra não pecar por generalizar. Mas é, pai é complicado. Eu cortei relações com o meu há um punhado de anos - se bem que sequer tivemos o que configurasse relação. Imagino que péssimos pais se manifestem mais quando há filho gay na casa, mas a verdade é que "pai de merda" tem de todo tipo.
Semana passada, quando bebia com Christina, minha amiga de curso que é genuinamente uma das pessoas mais doces que já conheci, me estarreci, com minha taça de tinto na mão, na medida em que ela narrava a ausência e os traumas com que seu pai manchou a sua vida. Eu pensava em como as coisas são injustas, mas elas moldam a gente.
Costumo dizer que as pessoas precisam parir menos a adotar mais, primeiro porque - oi -  o mundo tá lotado, mas principalmente porque tem muita gente sem preparo pra ter filho. Daí, dia desses, eu vi este video que confirma sempre haver uma minoria, as exceções à regra.

Benjamin J. Ames é o pai de uma linda garotinha de 4 anos que, numa bela noite, não conseguia dormir, alegando ouvir barulhos de fogos de artifício. Para distrair a filha, ele pegou seu pequeno violão, e juntos cantaram Tonight you belong to me. E, ainda bem, ele gravou o dueto.



Eu já vi esse video umas dezessete vezes, ainda não sei quem é mais fofo. Mas fica aí o exemplo a ser seguido: pai tinha que ser fofo assim.

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