Naquele vinte e dois de outubro, senti o meu corpo pesar na cadeira ao ouvir minha mãe proferir aquelas palavras seguidas de uma interrogação, a maior e mais incômoda interrogação que por toda vida eu temia escutar. Naquele vinte e dois de outubro, a vida me marcou para sempre. O tempo passou, e com ele o medo daquela pergunta - e o da resposta; o medo de apenas ser quem eu era e sempre seria. A vida me marcou, e eu cresci, com a coragem para ser hoje quem eu sou desde que eu sou. São marcas de vida. Hoje, me marquei para sempre. Em lembrança a quem eu fui e a quem sou, e sou e sou. E serei.
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