Esses dias, narrei o Drama das Bursas no episódio 3 do hey, Benin e como minha saúde mental anda afetada pela falta de atividade física. Levei o tópico pra terapia e compartilhei com quem mais me perguntasse "como você tá?". A dica da psicóloga, pra sair do buraco em que me via enterrado, foi botar a meta do exercício no lugar de necessidade, tal qual trabalhar. Fui tentando e nesta semana consegui, em duas manhãs, acordar mais cedo e fazer uma sequência breve de movimentos, me esticar - como fazia falta! Com a energia já outra, fui praticar yoga no parque hoje cedo, com minha instrutora, amiga e inspiradora, Mariana Melo.
Mais do que a prática de asanas e a vista do povo bonito caminhando pelo parque, eu precisava de um segundo de meditação a céu aberto. A Mari fez um momento guiado em que nos pediu que repetisse um pequeno mantra, e acertou em cheio a demanda que eu trouxera comigo para aquele gramado. Ele começa com seu nome, e segue assim:
Joe,
iluminado,
por favor, me perdoe,
sinto muito,
eu te amo,
eu te cuido, te protejo,
eu sou grato.
E então, chamou a pensar em todas as vezes em que a gente é ríspido consigo mesmo, injusto, desrespeitoso. Ao final da aula, comentei que estava há dois meses sem fazer nada por conta dos ombros, e o quanto isso me havia desgastado, e ela continuou: "não é justo dizer que você não fez nada. Você viveu, trabalhou, conversou, sorriu, chorou, comeu, dormiu; você faz tudo que é capaz de fazer agora. E também não se trata do que a gente viveu, ou viverá, mas sim do que a gente vive, agora." E aí lembrei que, ontem, a Fernanda me mostrou um livro novo, Diário Estoico, que traz uma lição de vida para cada dia do ano, e quando eu abri no dia do meu aniversário, me veio esta mensagem:
Tá ligado.
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