Mais dois meses e o ano termina, já sinto no ar o clima estafante das festividades, tão palpável como o vapor que transpira deste aquecimento global que nos cerca. Não sei por aí, mas daqui eu não senti 2023 passar.
Do ano passado pra cá eu investi muito em terapia e em fisioterapia, vão-se quase dois anos de cuidado intenso do eu mental e do físico. Eu tô me conhecendo tanto! A idade finalmente parece fazer muito sentido, os anos e o que eles trouxeram em cadeia até aqui.
Como eu contei no último episódio do podcast, estou chegando ao fim de um afastamento médico de três meses, uma pausa muito oportuna, precisei me desafiar em alguns aspectos para não definhar na cama vendo séries e filmes em alternância infinda. Levei apenas quase os três meses para, enfim, sentar aqui e escrever. Mas não me culpo, tenho me aprofundado em mim e lidado com minhas questões muito em pensamento. Claro, sinto falta de registrar, externar, ouvir de outra forma. Por isso eu sempre volto.
Tenho focado em tantas coisas que minha obsessão se estilhaçou em dezenas: como fazer uma carreira, será que vou envelhecer sozinho, um emprego melhor pro ano que vem, procrastinação, seitas, meudeis muitas dívidas, o livro da Britney, um talvez quase relacionamento, um processo judicial, comer e dormir, muitos medos e uma paz.
E alguns assuntos que estão fervendo aqui pra eu escrever e narrar em breve, pra então virarmos mais uma página. Ainda tem água por vir.
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