A essa altura já é redundância tentar introduzir a SZA, basta voltar à maior parte dos meus textos por aqui nos últimos seis anos. E não é só porque me agrada a sonoridade que eu tenho usado tantas de suas canções como trilha sonora para as minhas postagens - certamente, sua voz e melodias são de enorme motivação. São as letras das músicas da gata que me prendem num elo muito profundo e pessoal de identificação, parece que ela tem uma preparada para cada fase, cada situação, cada drama e cada reflexão por que eu passo.
Nossa conexão foi irresistivelmente inevitável, era para ser, não tinha para onde correr, e apenas se consolidou com o lançamento do S.O.S. em dezembro de 2022. A começar pela capa, o álbum me fisgou com um arpão, me manteve firme com uma âncora e ali permaneci; ele foi meu captor e meu salva-vidas, de uma só vez, num oceano plural de 23 faixas - muitas das quais seguem presas na minha rede de favoritas.
Tamanho foi o impacto que marquei na pele duas tatuagens, que não somente estampam minha admiração pela obra, mas meu envolvimento com as estrofes, versos, refrões e pontes, voz e emoção presentes na música da SZA. A primeira delas é o nome do álbum, S.O.S. (termo globalmente atribuído ao pedido por socorro), para me lembrar de sempre recorrer à minha rede de suporte e pedir ajuda quando preciso; a segunda é a palavra blind, em referência ao título da faixa 6, que já elaborei sobre como me toca, no tocante a amor próprio.
E, no tempo de 12 dias, estarei imerso no mar de fãs que vão apreciar sua apresentação no Lollapalooza, em São Paulo. Eu estou um próprio oceano em noite de lua cheia, ebuliente, ansioso por essa experiência - lancei ao universo a profecia no meu aniversário do ano passado, e o presente chegou neste março, presente.
Para ir mais afundo, recomendo este vídeo, que conta um pouco da história da menina Solána Imani Rowe, e este pocket show transmitido em 2021. E quem assina Apple Music também pode ver várias faixas do novo show da S.O.S. Tour que tá maravilhoso. Eu vou ver ao vivo! 🩵
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