Eu pouco sabia ou podia conjecturar os rumos que traçaria, por mais que os tentasse planejar, lá em oito do oito de dois mil e oito, quando saltei de outro endereço virtual para este aqui, propondo uma nova forma de participar da moda da época –o blog–, que me servisse um propósito pessoal, e não só o de uma das primeiras redes sociais (que aliás, difícil era prever que essas tomariam tamanha proporção e oferta diversa). No fundo, havia um jovem muito confuso que só queria se entender e não parou de tentar. Catorze anos se vão, e ainda tento.
Eu tenho feito tanto esforço pra estreitar esse laço com o eu mesmo, mais do que nunca eu tenho tentado, mas com o voar do tempo e a quilometragem cansada e a distância faltante, eu vejo que temo o que vou aos poucos descobrindo. Não tenho certeza se vale a pena esse mergulho afundo adentro, não sei se ainda me resta apreço por explorar essa caverna: no escuro, na profundeza, quanto bicho se esconde!
Eu tô por aqui, eu vou estar sempre por aqui, e você comigo, eu e você. E no cruzar dos anos, escrevi tantas palavras cheias, belas linhas:
Mas agora, não há o que me importa dizer; nada importa.
Agora, eu não quero falar.
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